Como uma ampola de areia sinto o tempo passar, e pelo estreito buraco, sinto outras coisas mais descerem, com certa dificuldade, mas diluídas ao tempo que realmente escorre.
É, estou ficando velha! Talvez muito rija, não sei se pela idade ou pelos acontecimentos.
Estou estranha, esses últimos dias me fizeram perceber que preciso mudar; que ando ainda enxergando com olhos diferentes de muitos, me lembraram da realidade de não ser deste planeta.
Sinto minhas cores, desbotarem.
Meus sentidos adormecerem.
Pequenas pedras machucam muito mais; das grandes consigo desviar!
Os detalhes têm pesado!
Nada é como antes...
Sinto falta!
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