Hoje li um texto, que falava das diferenças entre pessoas e a beleza de ser quem se é. Foi algo completamente construtivo e" cutucador"; fiquei por um bom tempo remoendo aquelas idéias.
Parto do ponto que pra "ser", primeiro é necessário saber, (re)conhecer, encontrar, aí então vem o "ser".
Por uma vida, dia-a-dia, tento encontrar-me em mim, conhecer meus gostos, saber valorizá-los e ter orgulho de todas as minhas caracteristicas e escolhas, são elas que me fazem ser quem sou. É cansativo até falar isso, quantas vezes você ouviu que precisa valorizar quem é, e que suas escolhas fazem ser uma pessoa única? Pois é, mas é mais que hora de começar a agir, afinal de contas a sociedade tem se modificado, já é tempo de se mostrar, tirar as máscaras, sair do escuro, armário, ou qualquer outra moitinha que te esconda.
Ouvi uma medica-sexóloga, dizer em uma entrevista para Marilia Gabriela, que o lesbianismo, ou homosexualidade, já deixou de ser paradigma, estigmatizado como doença que possa ser curada ou desvio de conduta para ser regrado. Lesbianismo, homosexualidade, heterosexualidade, são CARACTERISTICAS, e nunca escolha. Logicamente que assim como em todos os pólos da sociedade, há quem se aproveite dessa certa modinha que se cria em tudo que é novo. Mas como toda modinha, essas pessoas também são passageiras.
Há de valorizar o que te caracteriza, se: gosta de custura, carros, moda, futebol, cozinha, jogos... seja qual for seu gosto, seja quem você for... SEJA!
Quanto a mim, lésbica femme, que cozinha, costura, cuida, "que não parece ser", e horas me dou a felicidade de me inventar, ser a protetora, agressiva, butch, mas sem perder a minha essência.
Com orgulho de ser, eu SOU!
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